Sedentarismo: Como Impacta a Produtividade no Ambiente de Trabalho

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O sedentarismo é definido como a falta de atividade física regular e é classificado de acordo com o nível de movimentação diária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera sedentárias as pessoas que não praticam pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada.

No ambiente de trabalho, o sedentarismo se manifesta principalmente entre profissionais que permanecem longos períodos sentados, como trabalhadores administrativos, programadores, operadores de telemarketing e motoristas.

A Norma Regulamentadora 17 (NR 17) trata da Ergonomia e estabelece diretrizes para a adaptação das condições de trabalho às características fisiológicas e psicológicas dos trabalhadores. O objetivo é reduzir riscos ocupacionais, incluindo os efeitos do sedentarismo.

O sedentarismo no ambiente de trabalho pode afetar a produtividade e a saúde dos colaboradores. Os principais impactos incluem: redução da produtividade, problemas posturais, aumento do estresse e ansiedade, e maior absenteísmo.

No artigo de hoje falaremos sobre o que é sedentarismo, como ele é classificado, quais os impactos no ambiente de trabalho, como reduzir, e quais os riscos para a saúde. Continue a leitura!

O que é sedentarismo e como ele é classificado?

O sedentarismo é a falta ou insuficiência de atividade física regular, sendo considerado um dos principais fatores de risco para diversas doenças crônicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como sedentárias as pessoas que não realizam pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa.

Classificação do sedentarismo

O sedentarismo pode ser classificado de diferentes maneiras, dependendo do nível de inatividade e do impacto na saúde. As principais classificações incluem:

Sedentarismo leve: ocorre quando a pessoa realiza algumas atividades físicas esporádicas, mas não atinge os níveis recomendados pela OMS.
Sedentarismo moderado: caracterizado por um estilo de vida predominantemente inativo, com poucas movimentações ao longo do dia e longos períodos sentado.
Sedentarismo grave: quando a pessoa praticamente não realiza nenhuma atividade física, permanecendo inativa por longos períodos diários, o que aumenta significativamente os riscos à saúde.

No ambiente de trabalho, o sedentarismo é mais comum entre profissionais que passam muitas horas sentados, como trabalhadores de escritório, motoristas e programadores. O excesso de tempo na mesma posição sem pausas pode levar a problemas musculoesqueléticos, aumento do estresse e queda na produtividade.

Quais são os impactos do sedentarismo no trabalho?

O sedentarismo no ambiente de trabalho pode afetar tanto a saúde dos colaboradores quanto a produtividade da empresa. A seguir listamos os principais impactos:

Queda na produtividade: quando uma pessoa passa muito tempo sem se movimentar, o cansaço físico e mental aumenta. Isso pode levar a uma concentração reduzida, erros frequentes e menor eficiência no trabalho.

Aumento do absenteísmo: o sedentarismo contribui para o surgimento de doenças crônicas, como problemas musculoesqueléticos, cardiovasculares e metabólicos, resultando em mais faltas e afastamentos do trabalho.

Dores musculoesqueléticas: ficar sentado por longos períodos sem pausas pode causar problemas como dor nas costas, pescoço e ombros, que podem se tornar crônicas e prejudicar a qualidade de vida do trabalhador.

Problemas de saúde mental: a falta de atividade física também pode impactar o bem-estar emocional. A prática de exercícios regulares está associada à redução de estresse e ansiedade, e a inatividade pode levar ao oposto, aumentando o risco de distúrbios psicológicos.

Redução do engajamento e motivação: colaboradores sedentários tendem a se sentir mais desmotivados e menos engajados com suas tarefas. Isso pode afetar o clima organizacional e a colaboração entre as equipes.

Maior risco de doenças crônicas: problemas de saúde como obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas estão diretamente ligados ao sedentarismo. Essas condições, além de impactarem a saúde, podem resultar em longos períodos de afastamento e custos elevados com planos de saúde.

Esses impactos demonstram como o sedentarismo afeta não só o colaborador, mas também a empresa, gerando custos com saúde, absenteísmo e queda de desempenho. Por isso, promover uma rotina ativa no ambiente de trabalho contribui para o bem-estar e a produtividade.

De que maneira reduzir o sedentarismo?

Diminuir o sedentarismo no ambiente de trabalho exige pequenas mudanças no dia a dia, tanto por parte da empresa quanto dos próprios colaboradores. Aqui estão algumas estratégias eficazes para combater o sedentarismo no trabalho:

Pausas ativas: incentivar pausas regulares para alongamentos ou exercícios rápidos pode fazer uma grande diferença. A recomendação é que a cada 1 ou 2 horas de trabalho, o colaborador faça uma pausa de 5 a 10 minutos para caminhar, alongar ou realizar movimentos simples.

Ambientes de trabalho ergonômicos: adaptar o espaço de trabalho pode contribuir para a redução do sedentarismo. Mesas ajustáveis, que permitem ao colaborador trabalhar em pé, e cadeiras ergonômicas, ajudam a melhorar a postura e diminuir o tempo sentado.

Incentivo à mobilidade: incentivar o uso de escadas ao invés de elevadores e promover a caminhada, mesmo que curta, durante o dia, pode ser uma maneira simples de incorporar mais movimento no trabalho.

Ginástica laboral: empresas podem investir em programas de ginástica laboral, que são exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, com o objetivo de aliviar tensões, melhorar a postura e aumentar a disposição dos colaboradores.

Atividades físicas fora do trabalho: promover a prática de atividades físicas fora do expediente, como parcerias com academias, descontos em planos de saúde ou até mesmo grupos de caminhada ou corrida, pode motivar os colaboradores a se manterem ativos.

Educação e conscientização: realizar campanhas de conscientização sobre os malefícios do sedentarismo e os benefícios de se manter ativo pode motivar os colaboradores a adotarem hábitos mais saudáveis.

Com a implementação dessas práticas, é possível não só reduzir o sedentarismo, mas também promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, aumentando o bem-estar e a motivação dos colaboradores.

Quais são os riscos do sedentarismo para a saúde?

Doenças Cardiovasculares

A falta de atividade física regular aumenta o risco de hipertensão, colesterol elevado, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). A inatividade contribui para o acúmulo de gordura no corpo, o que prejudica a circulação sanguínea e sobrecarrega o coração.

Obesidade e Diabetes Tipo 2 

O sedentarismo favorece o ganho de peso e o acúmulo de gordura abdominal, o que pode levar à obesidade. A obesidade, por sua vez, é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, uma condição crônica que afeta a capacidade do corpo de regular o açúcar no sangue.

Problemas Musculoesqueléticos

A falta de movimento, especialmente em posições inadequadas por longos períodos, pode causar dores nas costas, pescoço e articulações. A ausência de exercício regular enfraquece os músculos e ossos, o que pode resultar em osteoporose e artrite.

Comprometimento da Saúde Mental

O sedentarismo está relacionado ao aumento de níveis de estresse, ansiedade e depressão. A atividade física regular estimula a liberação de endorfinas, hormônios responsáveis pelo bem-estar, e sua falta pode afetar negativamente o equilíbrio emocional.

Síndrome Metabólica

O sedentarismo está diretamente associado à síndrome metabólica, um conjunto de condições que incluem aumento da pressão arterial, níveis elevados de glicose no sangue, colesterol alto e excesso de gordura abdominal. Essas condições aumentam o risco de doenças cardíacas e diabetes.

Esses riscos demonstram a importância de manter um estilo de vida ativo e saudável. Incorporar atividades físicas ao dia a dia não só melhora a saúde física, mas também tem um impacto positivo no bem-estar mental e emocional.

Conclusão

O sedentarismo, especialmente no ambiente de trabalho, é um problema que afeta a saúde dos colaboradores e a produtividade das empresas. Com a crescente dependência de tecnologias e a rotina de longas horas sentadas, os riscos associados à inatividade física são sérios, incluindo doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2, problemas musculoesqueléticos e até distúrbios mentais, como ansiedade e depressão.

Classificado em diferentes níveis, o sedentarismo pode se manifestar de forma leve, moderada ou grave, sendo que a cada nível maior de inatividade, o impacto sobre a saúde aumenta. Contudo, existem diversas estratégias simples e eficazes para combater esse problema no ambiente de trabalho, como a adoção de pausas ativas, ambientes ergonômicos, ginástica laboral, incentivos à mobilidade e programas de conscientização.

Além disso, a redução do sedentarismo não só melhora a saúde física e mental dos colaboradores, mas também contribui para um aumento significativo da produtividade e diminui os custos com absenteísmo e tratamentos médicos. A prática de atividade física regular fortalece o sistema cardiovascular, melhora a postura, reduz o estresse e a ansiedade, e aumenta a longevidade e qualidade de vida.

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