O mapa de risco é uma ferramenta de prevenção...
O mapa de risco é uma ferramenta de prevenção que representa graficamente os perigos existentes em um ambiente de trabalho. Ele utiliza círculos coloridos e de diferentes tamanhos para indicar a intensidade e o tipo de risco. O objetivo é facilitar a identificação dos pontos críticos, promovendo a conscientização dos colaboradores e reduzindo a probabilidade de acidentes e doenças ocupacionais.
A NR 5, norma regulamentadora que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), determina que a elaboração e atualização do mapa de risco sejam atribuições da comissão. A norma orienta que o processo deve contar com a participação dos trabalhadores, considerando informações sobre processos, máquinas, equipamentos e agentes presentes no local de trabalho.
De acordo com a NR 5, a CIPA é responsável pela elaboração, atualização e acompanhamento do mapa de risco. Entretanto, o processo deve envolver a participação dos trabalhadores e o apoio do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), quando existente.
A obrigatoriedade do mapa de risco ocorre em empresas que possuem CIPA constituída, conforme exigido pela NR 5. Em estabelecimentos menores, onde não há comissão, o empregador deve adotar outras medidas preventivas e registros que garantam a identificação e controle dos riscos ocupacionais.
Neste artigo falaremos sobre mapa de risco, o que diz a NR 5, obrigatoriedade, tipos de riscos, passo a passo para fazer o mapa de risco, e responsabilidade. Continue a leitura!
O mapa de risco é uma representação gráfica dos perigos existentes em um ambiente de trabalho, feita em planta baixa (desenho da área de trabalho). Ele utiliza círculos coloridos para indicar os diferentes tipos de riscos (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes) e tamanhos variados para mostrar a intensidade (pequena, média ou grande).
Seu principal objetivo é facilitar a identificação dos riscos, conscientizar os colaboradores e orientar medidas de prevenção. Além disso, o mapa de risco promove a participação dos trabalhadores no processo de segurança, já que é elaborado de forma coletiva, normalmente pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), conforme previsto na NR 5.
O mapa de risco é, portanto, uma ferramenta de gestão preventiva que ajuda a reduzir acidentes, doenças ocupacionais e melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho.
A NR 5 (Norma Regulamentadora nº 5), que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, estabelece que a elaboração e atualização do mapa de risco é uma das atribuições da comissão.
De acordo com a norma:
› O mapa de risco deve ser elaborado pela CIPA, com a participação dos trabalhadores de cada setor.
› O processo deve considerar informações sobre processos, ambientes, máquinas, equipamentos e agentes presentes no local de trabalho.
› O objetivo é identificar e representar graficamente os riscos para facilitar a compreensão e adoção de medidas de prevenção.
› O documento deve ser afixado em locais de fácil acesso e visualização, garantindo que todos tenham conhecimento dos riscos existentes.
Assim, a NR 5 reforça a importância da participação coletiva e da comunicação clara dos riscos, transformando o mapa em uma ferramenta de prevenção e conscientização dentro das empresas.
A elaboração do mapa de risco não é apenas uma boa prática de segurança, mas em muitos casos uma exigência legal prevista na NR 5. A obrigatoriedade está diretamente relacionada ao dimensionamento da CIPA dentro das empresas, garantindo que os riscos sejam identificados e comunicados de forma clara a todos os trabalhadores.
Isso significa que:
› Empresas que se enquadram nos critérios de dimensionamento da CIPA (de acordo com o número de empregados e grau de risco da atividade) devem elaborar o mapa de risco.
› Nos estabelecimentos de menor porte, onde não há CIPA, a norma permite que o designado de segurança ou o empregador adote outras medidas preventivas para identificar e controlar os riscos.
› Em todos os casos, o mapa deve ser afixado em locais visíveis da empresa, permitindo que os trabalhadores conheçam os riscos existentes no ambiente de trabalho.
Sendo assim, o mapa de risco é obrigatório quando a empresa tem CIPA, mas a responsabilidade pela prevenção de acidentes e pela identificação dos riscos é sempre do empregador, independentemente do porte da empresa.
Para que o mapa de risco cumpra sua função, deve-se compreender como os perigos são classificados. A segurança do trabalho organiza os riscos ocupacionais em cinco grupos principais, cada um identificado por uma cor específica, o que simplifica a visualização e a adoção de medidas preventivas adequadas.
Essa padronização facilita a compreensão dos trabalhadores e auxilia na prevenção. Veja os tipos:
› Riscos Físicos (verde): ruídos, vibrações, frio, calor, pressões anormais, radiações, umidade.
› Riscos Químicos (vermelho): poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, substâncias tóxicas ou irritantes.
› Riscos Biológicos (marrom): vírus, bactérias, fungos, parasitas e outros microrganismos.
› Riscos Ergonômicos (amarelo): esforços físicos excessivos, levantamento de peso, posturas inadequadas, movimentos repetitivos, monotonia e estresse.
› Riscos de Acidentes (azul): choques elétricos, quedas, cortes, atropelamentos, incêndios, explosões e falhas em máquinas ou equipamentos.
Essa divisão permite que o mapa de risco represente de forma visual e simples a natureza dos perigos presentes em cada setor da empresa, servindo como guia para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Elaborar um mapa de risco requer organização e metodologia. Seguir um passo a passo estruturado garante que todos os perigos do ambiente de trabalho sejam identificados, classificados e representados corretamente, tornando a ferramenta eficiente para a prevenção de acidentes e promoção da segurança.
O passo a passo para elaborar o mapa de risco é importante para garantir que todos os perigos do ambiente de trabalho sejam identificados e representados corretamente. Confira as etapas principais:
› Levantamento de informações: colete dados sobre atividades, processos, máquinas, equipamentos e agentes presentes no local.
› Identificação dos riscos: envolva os trabalhadores para apontar os pontos críticos e possíveis perigos.
› Classificação dos riscos: categorize cada risco em um dos cinco grupos (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes).
› Determinação da intensidade: avalie o grau de exposição ou potencial de dano (pequeno, médio ou grande).
› Representação gráfica: desenhe a planta baixa do ambiente e indique os riscos usando círculos coloridos de acordo com o tipo e tamanho conforme a intensidade.
› Validação e divulgação: a CIPA deve revisar e aprovar o mapa, que deve ser afixado em locais visíveis para todos os trabalhadores.
Seguindo essas etapas, o mapa de risco se torna uma ferramenta prática, educativa e necessária para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
A elaboração do mapa de risco envolve responsabilidade compartilhada entre a empresa e os trabalhadores. Conforme a NR 5, a CIPA é o órgão principal encarregado de criar, revisar e divulgar o mapa, contando com a participação dos colaboradores e, quando disponível, o apoio técnico do SESMT para garantir precisão e eficácia.
Além disso:
› O processo deve envolver a participação dos trabalhadores, garantindo que todos os setores contribuam com informações sobre riscos e condições de trabalho.
› O empregador também tem responsabilidade, fornecendo recursos, informações e apoio para que a CIPA desenvolva o mapa de forma precisa.
› Quando a empresa possui SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), ele pode auxiliar tecnicamente na identificação, classificação e representação dos riscos.
Assim, a responsabilidade é compartilhada, mas a CIPA é o órgão formalmente encarregado de garantir que o mapa de risco seja elaborado, atualizado e divulgado para todos os colaboradores.
A elaboração do mapa de risco é uma prática importante na segurança do trabalho, permitindo identificar e representar graficamente os perigos presentes em cada setor da empresa. Por meio dessa ferramenta, colaboradores e empregadores podem visualizar de forma clara os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, facilitando a prevenção e o planejamento de medidas corretivas. Além disso, o mapa fortalece a cultura de segurança, tornando o ambiente laboral mais consciente e protegido.
A NR 5 estabelece diretrizes claras sobre a responsabilidade da CIPA na criação e atualização do mapa de risco, enfatizando a participação dos trabalhadores em todas as etapas do processo. O cumprimento dessas normas garante que a identificação de riscos seja feita de maneira precisa, com registro adequado e divulgação em locais visíveis, promovendo segurança, saúde ocupacional e redução de acidentes. Assim, a norma contribui diretamente para um ambiente de trabalho mais seguro e organizado.
Seguindo o passo a passo correto (levantamento de informações, identificação, classificação, determinação da intensidade, representação gráfica e validação) o mapa de risco torna-se uma ferramenta estratégica. O envolvimento do empregador, da CIPA, do SESMT e dos colaboradores assegura que todos compreendam os perigos e adotem medidas preventivas eficazes. Dessa forma, investir na elaboração e atualização do mapa de risco significa proteger vidas, valorizar os trabalhadores e melhorar a produtividade da empresa.
O Instituto Aprimorar conta com treinamentos profissionais e orientações técnicas que visam garantir a saúde e a segurança dos seus colaboradores, bem como a adequação da sua empresa às normas reguladoras vigentes. Entre em contato conosco e conheça as nossas soluções para o seu negócio.
O mapa de risco é uma ferramenta de prevenção...
O estresse no trabalho, também chamado de...
Os acidentes com eletricidade na construção...
Garantir níveis adequados de iluminação no...
A NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem...
A NR 20 é uma norma regulamentadora que define...
Os pallets, também conhecidos como paletes, são...
A soldagem é uma das atividades mais comuns em...
O choque elétrico é o efeito causado pela...
A sinalização de segurança atua como uma...
A saúde mental no ambiente de trabalho...
O sedentarismo é definido como a falta de...
O uso de Equipamentos de Proteção Individual...
A poluição sonora no ambiente de trabalho...
A Higiene Ocupacional é uma área da segurança...
A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de...
A Norma Regulamentadora 18 (NR 18), criada pelo...
A ergonomia é a ciência que busca adaptar as...
O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde...
A Norma Regulamentadora 33 (NR 33) define os...