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A Construção Civil está entre os setores com maior índice de acidentes de trabalho, registrando quedas, lesões graves e até fatalidades. Para reduzir esse número, o uso correto dos EPIs na Construção Civil se torna indispensável. Esses equipamentos funcionam como uma medida de proteção contra riscos que não podem ser eliminados por medidas coletivas.
Além de atender às exigências da NR 6, o uso de EPIs garante que trabalhadores tenham uma camada de proteção que complementa os Equipamentos de Proteção Coletiva e as medidas de engenharia. Essa combinação fortalece a prevenção e diminui ocorrências que podem resultar em lesões graves ou afastamentos.
Outro ponto importante é que o EPI precisa ser selecionado, fornecido e utilizado corretamente, sempre considerando o tipo de atividade e os riscos identificados. Capacete, óculos, luvas, cinturão e respiradores fazem parte do conjunto de proteção indispensável no canteiro de obras. Com informação adequada e treinamento contínuo, o profissional atua de forma mais segura e consciente.
Mas afinal, quais são os EPIs utilizados na Construção Civil e como devem ser aplicados? Para saber mais, continue a leitura!
Dentro dos canteiros de obras, trabalhadores ficam expostos a alturas, ferramentas pesadas, ruídos intensos, poeiras tóxicas, objetos cortantes e outros riscos capazes de gerar danos imediatos ou doenças ocupacionais. O Equipamento de Proteção Individual atua para minimizar essas exposições, protegendo a integridade física e contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro.
Vale destacar que o EPI não elimina o risco, mas reduz significativamente a probabilidade e a gravidade de acidentes. Ele deve ser utilizado em conjunto com EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), treinamentos, análise preliminar de risco (APR), permissões de trabalho e boas práticas de prevenção exigidas pela legislação.
A NR 6 – Equipamento de Proteção Individual estabelece todas as obrigações relacionadas à seleção, fornecimento, uso, manutenção e controle dos EPIs. Entre as principais exigências estão:
» O empregador deve adquirir somente EPIs com Certificado de Aprovação (CA) válido, emitido por órgão competente.
» A entrega deve ser registrada em sistema, ficha ou livro, comprovando que o trabalhador recebeu, compreendeu e se responsabilizou pelo equipamento.
» A empresa deve orientar, treinar e supervisionar o uso correto, armazenamento e higienização.
» O trabalhador deve usar o EPI durante toda a jornada, solicitar substituição em caso de danos e zelar pela conservação.
» EPIs não substituem medidas preventivas de engenharia, higiene ocupacional ou organização do trabalho.
Essas diretrizes garantem padronização e aumentam o nível de segurança operacional.
A seguir, listamos os EPIs mais aplicados nos canteiros de obras e seus objetivos:
» Capacete de segurança – reduz impactos e protege contra quedas de objetos. Também protege contra choques elétricos, dependendo do modelo.
» Capuz ou balaclava – protege contra respingos químicos, poeiras abrasivas, faíscas e variações de temperatura.
» Óculos de proteção – evita contato com partículas volantes, poeiras, fagulhas, radiação e luminosidade excessiva.
» Protetor facial – barreira extra contra impactos frontais, respingos químicos e fragmentos projetados.
» Máscara de solda – evita queimaduras oculares, radiação UV e projeção de partículas durante atividades de soldagem.
» Protetor auditivo – reduz a exposição a ruídos elevados presentes em máquinas, compressores, perfuradores e demolições.
» Respirador ou máscara semifacial – impede a inalação de poeiras, vapores, gases e substâncias tóxicas comuns em obras.
» Luvas de segurança – disponíveis em diversos materiais para proteção contra cortes, impacto, perfuração, abrasão, agentes químicos e choques elétricos.
» Calçado de segurança – reduz impactos, evita escorregões, perfurações e protege contra quedas de objetos.
» Cinturão e talabarte para trabalhos em altura – garantem mobilidade e evitam quedas acima de 2 metros, conforme NR 35.
» Coletes reflexivos – aumentam a visibilidade do trabalhador em áreas de circulação de máquinas e veículos.
» Protetor solar (EPI complementar) – reduz riscos de queimaduras e câncer de pele em atividades a céu aberto.
Além dos EPIs, é necessário que o profissional seja habilitado, tenha treinamento adequado e esteja ciente dos procedimentos de segurança da obra. Contratar trabalhadores sem qualificação aumenta o risco de acidentes e compromete a integridade de toda a equipe.
Empresas devem investir em:
» Integração de segurança;
» Treinamentos obrigatórios (NR 18, NR 35, NR 33, entre outros);
» Supervisão diária das atividades;
» Avaliação de riscos antes de cada tarefa;
» Monitoramento de saúde ocupacional com apoio do Médico do Trabalho.
O conjunto dessas práticas fortalece a cultura de prevenção, reduz afastamentos e melhora a produtividade da equipe.
Garantir o uso correto dos EPIs na Construção Civil é uma das formas mais eficazes de reduzir acidentes e preservar a saúde dos trabalhadores. Esses equipamentos fortalecem a prevenção e diminuem a exposição a riscos presentes em atividades como altura, escavações, demolições e manuseio de ferramentas. Quanto mais disciplina e orientação houver, maior será a proteção.
A aplicação das normas, especialmente da NR 6, reforça a importância de padronizar o fornecimento, registro e treinamento sobre cada equipamento. Quando o empregador cumpre suas responsabilidades e o trabalhador utiliza o EPI de forma adequada, cria-se um ambiente de trabalho mais seguro e organizado. Isso reflete diretamente na produtividade e na qualidade das operações.
Por fim, investir em capacitação, acompanhamento e análise diária de riscos contribui para uma cultura de prevenção mais forte dentro das obras. EPIs, quando integrados a medidas coletivas e ao treinamento contínuo, oferecem a proteção necessária para que cada profissional realize suas atividades com confiança. Segurança bem aplicada preserva vidas e fortalece a rotina de trabalho.
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